Todos os dias regresso a ti
Eu tenho medo de que as pessoas pensem que eu só me lembro
de ti agora, ou quando me recordo que tu partiste, mas na verdade elas não
sabem que eu regresso a ti todos os dias.
(a propósito, o Tero desta vez não fez anos, pois o ano não
é bissexto! Este ano és só tu que fazes.)
não te pese saudade
que eu voltarei sempre
como quem chega do mar.” (*)
Eu existo porque todos os dias te pergunto: “Mãe, é este o
caminho?”
(*) – Mia Couto, Tradutor de chuvas, “Fala de Mãe e Filho”
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