And you, Mr.José Manuel Durão Barroso? "Al menos 250 personas han muerto y más de 300 han resultado heridas en una cadena de atentados suicidas sincronizados al norte de Irak"
A ideia de escrever sobre o velho comunista já tem algum tempo. Nasceu numa viagem que fiz à festa do “Avante!”. Durante algum tempo servi de motorista a dois velhos comunistas, já algo cansados, que não tinham capacidade para ir “à Festa”, como eles dizem, sozinhos. Ir à “Festa do Avante!”, eu que sou assumidamente de direita, não me preocupa. É um local aprazível, de convívio, com iniciativas interessantes e outras nem por isso. Encontro pessoas de uma área política nos antípodas da minha, algumas que se tornaram minhas amigas, que me respeitam, com algum paternalismo. E diga-se, em abono da verdade, que não tenho que esconder os meus pensamentos liberais! Numa dessas viagens fiquei fascinado pela história de vida do velho comunista. Após um início de conversa de surdos, em que eu afirmava que aquela cor era preta e o velho comunista afirmava que aquela cor era branca, rapidamente me apercebi que a conversa não levava a lado nenhum e que estaria a perder uma oportunidade que
Oh, Mãe, que feliz eu estou! Tu hoje fazes anos. Como é bom estares comigo, ainda ontem vieste ao meu quarto, dar-me um beijo, preocupares-te comigo, amparares-me no teu regaço. Eu? continuo a montar o cavalo de pau que me ofereceste e a conduzir o carro telecomandado que eu tanto queria e a Amar-te Incondicionalmente. “… Fosse eu rei do mundo, baixava uma lei: Mãe não morre nunca, mãe ficará sempre junto de seu filho e ele, velho embora, será pequenino feito grão de milho. – Carlos Drummond de Andrade, em “Lição de coisas”. São Paulo: Companhia das Letras, 2012."
Eu tenho medo de que as pessoas pensem que eu só me lembro de ti agora, ou quando me recordo que tu partiste, mas na verdade elas não sabem que eu regresso a ti todos os dias. (a propósito, o Tero desta vez não fez anos, pois o ano não é bissexto! Este ano és só tu que fazes.) “Mãe, minha mãe: não te pese saudade que eu voltarei sempre como quem chega do mar.” (*) Eu existo porque todos os dias te pergunto: “Mãe, é este o caminho?” (*) – Mia Couto, Tradutor de chuvas, “Fala de Mãe e Filho”
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