And you, Mr.José Manuel Durão Barroso? "Al menos 250 personas han muerto y más de 300 han resultado heridas en una cadena de atentados suicidas sincronizados al norte de Irak"
Um absurdo não poder encontrar O calor de um abraço O teu colo, um aconchego A minha infância, Um sorriso Oh, Mãe Sentir-te e não te ver Amar-te e não te beijar Uma penitência De te ter desmerecido
Oh, Mãe, que feliz eu estou! Tu hoje fazes anos. Como é bom estares comigo, ainda ontem vieste ao meu quarto, dar-me um beijo, preocupares-te comigo, amparares-me no teu regaço. Eu? continuo a montar o cavalo de pau que me ofereceste e a conduzir o carro telecomandado que eu tanto queria e a Amar-te Incondicionalmente. “… Fosse eu rei do mundo, baixava uma lei: Mãe não morre nunca, mãe ficará sempre junto de seu filho e ele, velho embora, será pequenino feito grão de milho. – Carlos Drummond de Andrade, em “Lição de coisas”. São Paulo: Companhia das Letras, 2012."
Escrever sobre os nossos avós, depois de eles partirem, é sempre doloroso, mas acreditem que ainda é mais doloroso para mim. O sentimento de perda foi-se desvanecendo e foi crescendo um sentimento de culpa, que me perturba. Serão a escrita e a partilha a poção mágica para exorcizar esta sensação que me esmaga? No caso da “minha avó do peru”, a dor intensa foi causada pela impaciência e pela pressa com que todos os jovens vivem a sua adolescência e início da vida adulta. Não me permiti aproveitar, com o carinho que ela merecia, a sua sabedoria e a sua doçura. Era a pressa de chegar a Ofir, porque tinha pressa de vir de Ofir. Era a impaciência de não querer parar no caminho para comprar legumes nas vendedoras de estrada junto à Estela, era ralhar porque se demorava mais a arranjar quando a íamos buscar aos domingos, para almoçar em nossa casa. Pior, era não dedicar muito tempo a ouvi-la. Se eu pudesse voltar atrás… (eu tenho vivido com este remorso, apesar de saber que ela me p...
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